Quinta-feira, 13 de abril de 2017

Sagrada Semana

Pelos martírios suportados,
pelas dores transmutadas,
pela vitoriosa misericórdia alcançada,
Cristo Redentor, libera-nos das amarras.
Amém.


Cerrem seus olhos e sintam o amor de Meu Glorificado Coração pelas almas do mundo, especialmente por todas as almas perdidas.

Hoje, mostro-lhes em Meu Peito, abrindo Meus Braços, estendendo Minhas Mãos, Meu Coração Eucarístico e debaixo dele, o Santo Cálice do Senhor, elementos sagrados que, através do Pastor, junto a suas ovelhas, vêm renovar o mistério da Ceia Pascal.

Hoje, diante de um mundo em trevas, em guerras e em destruição, seu amado Rei vem renovar a Ceia Pascal, para que seus corações e almas, através deste Sacramento, sintam apenas o amor; amor que penetra no mais profundo da consciência, chegando até as células e até os átomos de quem o permite. Este é o verdadeiro mistério da Santa Eucaristia, convertida em Corpo e em Sangue de seu Senhor.

Peço-lhes que fechem seus olhos, para sentir as palavras do Amor de Deus, que vêm curar as feridas; que vêm liberar as amarras; que vêm renová-los uma vez mais, porque o mundo necessita.

Hoje, convido-os, companheiros, sacerdotes, madres e amigos, a compartilhar esta Ceia Pascal Comigo, com a finalidade de exercer e de poder gerar a reconciliação de todas as almas com Deus, com Sua Divina Fonte de Graças.

Hoje, não estou aqui com os doze apóstolos, como estive no passado. Hoje, venho cumprir Minha Promessa e Me encontro aqui, neste recinto sagrado, para estar entre as multidões, para que todos sejam partícipes da renovação desta Ceia Pascal, concedida por obra e graça do Espírito Santo. O Santo Espírito de Deus aproximou seu Mestre e Senhor para que Ele pudesse contemplar sua fé e não seus pecados; para que Ele pudesse reacender a chama de amor em todos os corações que assim a aceitem.

O Coração Eucarístico, que hoje resplandece aqui, vem irradiar a paz para o mundo. Este é o maior símbolo de unidade entre os homens e Deus, entre o Céu e a Terra, entre os anjos e as almas. Felizes serão, para sempre, os que vêm aqui celebrar comigo a renovação desta Ceia Pascal.

A Comunhão, que hoje oferecerei para vocês, brotará do mais íntimo de Meu Espírito. Por isso, companheiros, não percam a oportunidade e a Graça de poder beber o Mistério de Amor que brota de meu Coração Eucarístico, hoje exposto no Universo Celestial para todo o planeta, para todas as raças e para todos os povos do mundo.

Hoje, chamo, nos planos internos, todas as tribos de Israel, do Oriente ao Ocidente, do Norte ao Sul. Chamo todos, todas as ovelhas, para que venham participar desta Ceia, desta Comunhão Espiritual com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Muitas das coisas que se contam sobre a Última Ceia são certas, mas muito poucos sabem o que verdadeiramente sucedeu naquele tempo, quando Eu reuni os Meus apóstolos para que pudessem adorar Meu Coração Eucarístico na presença do Pai, da primeira Pessoa da Santíssima Trindade.

É isso mesmo que hoje lhes trago até aqui e exponho diante de seus olhos internos, porque são seus corações que devem beber da Fonte desse Mistério. Não há pecado, não há dor nem tampouco angústia que possa prevalecer enquanto estou presente aqui, renovando esta Ceia Pascal com cada um de seus corações e, especialmente, com suas almas, que hoje venho curar de muitas enfermidades internas.


Frei Elías del Sagrado Corazón:

Nosso Senhor está se ajoelhando.


Perguntarão porque faço isso. Acaso Deus não é mais forte que todos os homens? Santa seja Sua Humildade e Sua Misericórdia, que vem entregar a Seu pequeno Filho, para que as almas possam se salvar antes que a porta da Misericórdia se feche no mundo.

Hoje, nesta Ceia Pascal, junto a Mim, vocês serão testemunhas deste legado espiritual, que hoje entrego a seus espíritos, e que se revelará como um sentimento, como uma verdade, como um talento e um dom no fim destes tempos.


Frei Elías del Sagrado Corazón:

Agora Nosso Senhor está elevando Seus olhos ao Alto. Estendendo Seus Braços e Suas Mãos ao Alto, ainda expõe, com mais força e poder, Seu Coração Eucarístico. Está invocando os Universos Celestiais.


Adonai, não olhes a injustiça da humanidade. Não olhes os erros, as indiferenças e os ultrajes, os sacrilégios e o orgulho dos homens. Adonai, abre a porta de Teu Coração para que todas as almas ingressem em Tua Fonte de Amor.

Hoje, ofereço-Me, Pai Meu, com a dolorosa paixão vivida e com o sacrifício da Cruz, por cada um dos presentes, que representam muitas almas mais no mundo.

Adonai, que cada uma delas possa ser testemunha do Amor que Eu lhes entrego; Amor que provém de Teu Coração Santo, de Tua Glória e do poder de Tua Graça.

Hoje, ofereço, Pai Meu, a sublime compaixão de Meu Coração, aquela que esteve viva e pulsante nos momentos de Minha maior agonia.

Venho renovar, em toda a Igreja da Terra e em todos os cristãos do mundo, esta Tua Sagrada Ceia Pascal. Que os anjos desçam de Tua Glória para oferecer o Sacramento da reconciliação e a confirmação das almas a este Plano de Redenção.

Deus fala com os mais simples de coração. Imitem Meu Coração simples e sempre serão portadores da Paz.

Renovemos agora o Sacramento do altar, para que as almas bebam da Fonte e nenhuma fique para trás. Que todos tenham a oportunidade de cristificar-se em algum momento de suas vidas.

Quero que nasçam os Novos Cristos, servos prediletos do Meu Coração. Quero que despertem os Dons e que os talentos se mostrem, para honrar e glorificar o Criador. Se isso suceder assim, grande parte da humanidade se salvará e muitos não deverão sofrer o caos destes tempos.

Com a renovação da Ceia Pascal, companheiros, seu Mestre e Senhor, servo do Altíssimo, vem renovar a Última Ceia, para lhes fazer recordar o Mistério que vivi naqueles tempos e com o fim primordial de afastar as forças do caos deste planeta, com a sagrada intercessão de São Miguel Arcanjo.

Estejam atentos a esta cerimônia, porque Céu e Terra passarão. Minhas Palavras ficarão nos corações humildes, naqueles que aceitem ser lavados pela Água de Vida.


Frei Elías del Sagrado Corazón:

Estamos nos preparando, neste momento, para comungar do Universo Celestial e poder reviver a Última Ceia de Nosso Senhor.


Eu trarei aqui, companheiros, o que vivi com Meus apóstolos no passado, para que possam reviver os códigos de minha Paixão, profundamente permeados pela essência do Amor e da Divina Compaixão.


Frei Elías del Sagrado Corazón:

Que o Senhor santifique estes elementos através das mãos de todos os Seus anjos, para que a matéria se transforme em um divino instrumento de Deus. Que assim seja.


A água, que é novamente benzida, recebe mais força e poder para transubstanciar todas as partículas da vida material.

Naquele tempo, seu Senhor pediu a Seus apóstolos que colocassem na mesa várias jarras de água, para que, depois de haver lavado seus pés, antes de sentarem-se à mesa para comungar do Cordeiro Pascal, suas mãos estivessem purificadas, assim como suas almas.

Enquanto as almas Me servem, para que Minha Graça seja possível em todos, entrem em oração interior, para poderem sentir, ainda mais, o Mestre nesta Sagrada Ceia.

Enquanto seu Mestre e Senhor estava com os apóstolos e com muitos mais reunidos no plano do espírito para celebrar este Mistério Pascal, onde a Misericórdia venceria a morte e todos os pecados do mundo, as santas mulheres, servas prediletas de Maria Santíssima, também estavam em comunhão, em adoração e em oração, esperando pela Paixão de seu Esposo Celestial, para assim poder acompanhá-lo nesta tarefa de emanação do Amor Universal em todo o planeta, por meio do sacrifício de seu Senhor.

Que esta Luz seja testemunha de Meu retorno ao mundo. Que o Amor nunca se apague. Que a confiança seja eterna, para que os corações escutem seu Senhor e encontrem, em tudo, o amor que sempre vence, sem deixar de contemplar as necessidades das almas, porque os corações são frágeis e necessitam de refúgio, para que possam viver sua cura neste tempo de redenção.

É necessário construir uma nova Terra, plena de corações puros que possam vivificar o seu Senhor e, assim, louvá-lo para sempre, porque em tudo está o Amor que busca se acender nas almas quando os corações abrem as portas para poder reconhecer a Paz.

Todos devem curar-se para liberar seus medos e formas e encontrar consolo quando o pedem ao seu Senhor, porque Ele é mais que uma chama; Ele é um Sol que tudo ilumina.

Depois que as santas mulheres acenderam suas velas para vigiar, em oração, os Mistérios da Paixão de seu Senhor, elas estavam atentas a tudo o que lhes dizia Minha Mãe Maria.

Por outro lado, no Sagrado Cenáculo, seu Senhor e Rei, sentindo aproximar-se Sua Paixão, com um semblante de paz e um olhar de Misericórdia pelo mundo, começou a lavar as mãos de Seus companheiros, para que eles fossem dignos desse Mistério Pascal.

Eu lavava para purificar e fazer renascer os corações.

Lavava para cicatrizar e também para renovar a esperança de todos os que acreditavam em Mim.

Lavava para pacificar e dissolver os medos de todas as consciências.

Lavava para santificar todas as almas através do Amor que Deus fazia emanar de Meu Coração.

Lavava para fazer mais humildes os humildes, porque são portadores do Reino Celestial.

Lavava para que eles louvassem a Deus através de Seu Filho, vivendo com Ele os Mistérios de Sua Paixão

Lavava para que aprendessem a instruir a Boa Nova a todos os que precisariam reconstruir seus caminhos de luz.

Lavava para reviver em cada coração o Amor do Pai.

Lavava para aliviar os corações de suas profundas feridas e de seus mais internos medos.

Lavava para que imitassem Meu exemplo de sagrada humildade ante seus semelhantes.

Lavava para que eles aprendessem a trazer o Universo para este planeta.

Lavava para poder redimir os profundos aspectos da consciência.

Lavava para despertar os talentos naqueles que Me escutam de coração.

Lavava para que eles fossem alegres e semelhantes a Seu Redentor.

Lavava para despertar em cada apóstolo a mensagem de Deus.

Também lavava as mãos para cicatrizar o que todos desconhecem.

Lavava para despertar a renúncia de todos os que Me seguiriam.

Lavava, somente lavava as mãos, para demonstrar o poder de Meu Silêncio.

Lavava para aqueles que deviam conhecer Minha Santa Igreja.

Lavava para liberar todas as angústias, para que todos fossem merecedores e dignos filhos de Deus.

Lavava para que eles levassem Minha Mensagem ao mundo, como exemplos de Amor e de Verdade.

E a alguns, dava-lhes Minhas Chagas, para que as revivessem espiritualmente; para que fossem vigilantes e guardiães de Meu Plano até o fim dos dias e, assim, reconhecessem Quem era o seu único Amor.

Fechava as portas aos que poderiam se perder e encontrava, nos que Me seguiam, os caminhos da oportunidade de amar.

Chegou o momento esperado, em que todos, sentados ao redor da mesa do Senhor, se ofereceram, pela humanidade, para viver junto ao seu Mestre este sacrifício.

Escutando as Palavras solenes de Meu Coração, colocaram suas mãos sobre a mesa, em perfeita receptividade à voz amorosa de seu Senhor e sentiram, em nome da humanidade e do poder deste sacrifício de amor, a descida dos anjos e arcanjos do Céu.

Jerusalém estava recolhida em uma noite de grande silêncio e de grande expectativa, em que o Filho do Homem celebrava Sua Ceia com aqueles que Ele havia chamado para proclamar a Palavra de Deus, os que escutaram em seus corações e observaram e contemplaram com suas almas a realização deste Sagrado Mistério através da Ceia Pascal.

E as santas mulheres, em um profundo êxtase e entrega, prostradas ao solo, viviam esta Comunhão espiritual com seu Senhor.

É assim que, abrindo as portas do Universo, o Arcanjo Miguel presenciou a revelação deste Mistério, onde o Amor seria a premissa para gerar a salvação e a redenção da humanidade.

Depois que a mesa foi santificada pelo incenso e pela água, Nosso Senhor pediu aos primeiros sacerdotes, os que seriam precursores de Sua Santa Igreja Celestial, que Lhe trouxessem um óleo.

E assim, Maria Santíssima, compenetrada por este Mistério de Amor e vivendo em Sua própria carne, em Seu próprio espírito a Paixão de Seu Filho, de Seu Senhor, também fez o mesmo.

Seu Senhor tomou entre Suas Mãos esse óleo, assim como o fez Sua Serva fiel e pediu que os anjos o santificassem e o consagrassem em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. E Maria assinalou Suas discípulas com uma cruz na testa, para que também elas fossem testemunhas do princípio e do surgimento de uma nova humanidade, desperta, ativa e solene, por meio dos Cristos internos de cada coração e de cada alma.

Dessa forma, o Pai instituía, através de seu Santo Filho e de Sua Santa Mãe, a primeira legião de discípulas, que seriam as guardiãs dos sinais da Paixão de Nosso Senhor.

As santas mulheres se comprometeram, naquele tempo, a padecer pelo seu Senhor, com o fim de aliviar todas as Suas dores e ultrajes até o fim de seus dias.

Enquanto Jesus revelava o Mistério desta Última Ceia, pediu a Seus apóstolos e a todos os seres internos que ali se encontravam que, com o santo óleo consagrado por Miguel Arcanjo, fizessem um sinal da cruz na fronte para confirmarem a confiança neste Mistério de amor da Sagrada Paixão de seu Senhor e poderem ser porta-vozes de Seu Evangelho no mundo.

Depois que todos foram assinalados com a energia de São Miguel, o Senhor continuou a cerimônia. Tomou o pão sem levedura e, elevando Seus olhos ao Céu, seu Senhor implorou ao Seu Pai, o abençoou, e esse elemento se converteu no Corpo de Cristo, hoje abençoado por Meu Coração Eucarístico. Partiu o pão, e os anjos se prostraram ainda mais no solo quando Nosso Senhor instituiu, pela primeira vez, a Eucaristia, com o fim de vencer no Amor, para liberar o Mal deste planeta.

Ele disse aos Seus apóstolos: comam todos dele, porque este é Meu Corpo, que será entregue pelos pecadores para a salvação do mundo e de todas as raças do planeta.

João e Pedro desmaiaram ao sentir tanto Amor do Senhor. E a Santa Mãe recebeu o Corpo de Seu Filho, assim como as santas mulheres, que confirmaram a Paixão de seu Senhor.

Depois que todos comungaram, retornaram o pão para a cesta e, preciosamente, foi coberto para proteger o Santo Corpo de seu Senhor.

Jesus pediu a Seus apóstolos que vertessem o vinho nos cálices. Pediu a João que aproximasse a água, pois Seu Sangue e Água seriam derramados sobre o mundo.

Nesse momento, seu Senhor pediu que elevassem os pequenos cálices ao Céu, em representação do exercício que seu Mestre realizava. E a todos os anjos do Céu pediu que convertessem o vinho em Seu Sangue.

Depois dessa bênção, manifestou-se o primeiro passo da Misericórdia de Deus através de seu Redentor.

Colocando o cálice próximo de Seu Coração, Ele disse a Seus apóstolos: tomem todos dele, porque este é Meu Sangue da Nova Aliança entre os pacificadores e Deus.

Do mesmo modo, a Santa Mãe, em comunhão espiritual, recebeu, de São Miguel Arcanjo, o Divino Sangue de Seu Filho. E as santas mulheres, em um profundo gozo, prostraram-se ao receber a Santa Aliança de seu Senhor.

Do mesmo modo, o Santo Corpo e o Divino Sangue chegaram até José de Arimatéia. E todos tomaram do que restava.

Dessa forma, constituía-se e confirmava-se, através do Corpo e do Sangue de seu Senhor, o perdão concedido pelo Pai para esta humanidade.

Que hoje todos se alegrem, porque receberam a primeira Comunhão espiritual com seu Soberano Rei.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.