APARIÇÃO RESERVADA DE SÃO JOSÉ NA CIDADE DE CRACÓVIA, POLÔNIA, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Que o silêncio do Coração de Deus fale ao mundo.

Deixem que seus corações transcendam as aparências, a matéria, este espaço físico, para que Eu possa conduzi-los ao lugar aonde quero levá-los hoje.

Como servo de Deus, venho conduzi-los à Fonte da Divina Misericórdia, da qual bebi como consciência, como coração humano.

A Misericórdia que provém do Coração de Deus ainda lhes é muito desconhecida, porque, se conhecessem essa Misericórdia, amariam-na infinitamente.

Coloquem sua atenção no Coração de Deus. Deem essa permissão ao próprio espírito, para que, neste lugar, eu possa lhes mostrar algo diferente de todo sofrimento e angústia que se guardam na consciência humana e no éter da Terra.

Quero lhes mostrar uma Face da Consciência Divina que é o aspecto misericordioso de Deus através de Seu Filho.

A Misericórdia não nasce apenas do sofrimento de Cristo na Cruz. Ela tem ali a sua porta para o mundo, mas esta Fonte é ampla, universal e divina. Esta Fonte transborda para toda a vida a partir do Coração de Cristo.

A Misericórdia é a Cura para todas as enfermidades. A Misericórdia é o Perdão para todos os erros e a Graça para todas as necessidades.

Eu olho o mundo e vejo uma humanidade enferma por não conhecer o poder da Divina Misericórdia. Vejo as almas que se perdem nos abismos de escuridão, de desesperança, de ignorância e de desamor, por não conhecerem a Divina Misericórdia.

Eu olho para o mundo e tantas vezes vejo os Reinos da Natureza ultrajados pela consciência humana, porque nela não habita a Divina Misericórdia.

Tão simples como uma fonte de água que nasce da Terra e se transforma em um rio que sacia a sede dos homens, assim é a Fonte da Divina Misericórdia no Coração de Deus.

Uma Fonte que se torna um caudal inesgotável quando as almas clamam com sinceridade, quando as palavras não passam vazias pelas suas bocas, quando invocam: “Pela Sua dolorosa Paixão, tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro”.

Este é um exercício que lhes abre a porta para Algo ainda inacessível para o coração humano, incompreensível, porque ainda não se aprofundaram no amor à Divina Misericórdia.

Se soubessem que não há pecado eterno quando as almas clamam por uma oportunidade sinceramente, quando se arrependem e convertem seus caminhos pela Graça da Divina Misericórdia.

As almas podem ser elevadas dos infernos e dos purgatórios deste mundo se houver aquele coração sincero que clama por Misericórdia.

A Misericórdia é Fonte da Esperança de Deus, provém do infinito Amor do Pai pela humanidade e pela vida; provém do infinito Amor de Deus por cada um de Seus filhos.

A Misericórdia é o verdadeiro sinal de que Ele é Deus, o Deus do Amor e da Graça.

A Misericórdia se esconde inclusive na Justiça Divina; reconverte as Leis e as transforma, quando elas pareceriam ser imutáveis, porque aí se guarda o potencial do coração humano, sua semelhança com o Pai.

A semelhança dos homens com Deus não está nas aparências, nem no que conhecem de si mesmos; está em algo mais profundo que desconhecem. E é quando acedem a essa verdade que podem converter as Leis e transformar o destino da humanidade, como do planeta e da Criação.

A Misericórdia que nasceu do Coração de Cristo quando esteve na Cruz e que se derramou com o Sangue e a Água de Seu Corpo, fecundando a Terra, se expandiu ao Universo e gerou oportunidades de redenção para todas as criaturas.

Mas essa Misericórdia não brota sozinha; é necessária uma força interior que a impulsione, o arrependimento que lhe abra a porta, o clamor ou o amor sincero que nasce do coração quando ele clama por Misericórdia não só para si, mas para o mundo inteiro.

Muitos pensam que conhecem a Divina Misericórdia, mas não a vivem. Entristecem-se com a situação do planeta, indignam-se pelo sofrimento dos Reinos e dos homens, mas não buscam a Misericórdia.

Filhos, a transformação deste mundo não nascerá de projetos sociais, nascerá do profundo do coração humano.

De nada lhes adiantará construir grandes coisas se dentro de vocês o Amor também não for grande e a Misericórdia não viver em suas células.

Hoje Eu estou aqui não apenas para resgatar almas e curar corações feridos.

Estou aqui para ensiná-los a ser intercessores verdadeiros, que se aprofundem em suas orações como o maior serviço que podem prestar à humanidade e ao planeta.

Poucos foram como Santa Faustina que, conhecendo profundamente a Divina Misericórdia, não cabia em si a vontade de anunciá-la ao mundo.

E tão grande era a angústia de seu coração ao saber que o bálsamo para todas as enfermidades estava disponível, e os corações preferiam permanecer enfermos.

A grandeza da Divina Misericórdia é que vocês podem pedi-la uns aos outros em nome de Cristo quando clamam a Deus.

Se unirem seus corações ao Coração do Pai e mergulharem na Fonte da Sua Misericórdia, estarão intercedendo pelo mundo, por realidades que desconhecem, que jamais poderiam imaginar, que apenas os Olhos de Deus, que tudo contemplam, é que podem ver.

A Justiça já está batendo nas portas do mundo, porque os corações escolheram não despertar.

Por isso chegamos até aqui, para que unam seus corações à Misericórdia.

Que unam a consciência humana à Fonte da Divina Misericórdia e que não percam a oportunidade de viver a redenção e o perdão de Deus por ignorância.

Agradeçam pela Misericórdia que nasce do Coração de Cristo todos os dias. Amem o momento de se unirem a ela, porque ela justifica a existência desta Obra e de suas vidas.

É para trazer uma nova oportunidade ao mundo que suas almas foram congregadas; é para não permitir que a humanidade se perca, que todo o amor depositado por Deus neste projeto humano se desvaneça.

Sejam conscientes desta missão, que vai muito além de sua pequena compreensão humana.

Podem penetrar nos mistérios da Divina Misericórdia quando oram e quando pedem a Deus para conhecê-la um pouco mais, para vivê-la, quando contemplam a Cruz de Cristo, quando contemplam o Imaculado Coração de Maria, eterno portador da Divina Misericórdia e quando contemplam o Relicário de Meu Coração, como o símbolo daquele Coração que se abriu a Algo Superior, que se permitiu conhecer a Misericórdia de Deus, vivê-la e anunciá-la, assim como hoje Eu faço.

Deixem que Meu Coração lhes inspire, para que encontrem um caminho seguro para transformar suas vidas e se tornarem intercessores diante de Deus.

As Portas do Reino Celestial estão sempre abertas para os servidores que oram de coração.

Entrem, coloquem-se aos Pés do Pai e, pela memória da Paixão de Seu Filho, clamem por Misericórdia.

Pela memória da entrega de Maria Santíssima, acompanhando o Calvário de Cristo e sentindo em Seu Coração cada uma de Suas Chagas, clamem por Misericórdia.

Pela renúncia do Coração de São José, que sabendo tudo o que viveria Seu Pequeno Filho e Sua Santa Esposa, deixou este mundo, porque Sua renúncia era Sua verdadeira Missão. Pelos méritos dessa renúncia, clamem por Misericórdia.

E pela renúncia que vive cada um de vocês todos os dias, que é cada vez maior e que são convidados a amar, ofereçam-na também para clamar por Misericórdia.

Cada ato de suas vidas pode se tornar uma oportunidade de intercessão diante de Deus se aprenderem a não reclamar, mas a clamar por Misericórdia.

Recebam hoje a Graça de conhecer esta Fonte Divina.

Aceitem esta missão de serem misericordiosos e tudo se cumprirá tal como Deus pensou no princípio.

Hoje os Raios da Misericórdia de Cristo transpassam Meu Castíssimo Coração e se irradiam aos Relicários de Meu Coração no mundo, onde quer que estejam.

Recordem de Minhas Palavras quando os contemplarem e peçam a Graça de Amar a Misericórdia diante deles, porque Eu intercederei por vocês, para que vocês intercedam por outros.

Com estas palavras, agradeço-lhes, abençoo-os e uno seus corações à Fonte da Divina Misericórdia.

São José Castíssimo

APARIÇÃO DE SÃO JOSÉ NO CENTRO MARIANO DO ESPÍRITO SANTO, CÓRDOBA, ARGENTINA, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS

Se, neste dia, Eu lhes falasse da rendição de suas almas, da grande necessidade de rendição do coração humano, e ignorasse a necessidade dos Reinos da Natureza, talvez Eu não estivesse cumprindo com a Vontade de Deus.

Se neste dia, filhos, Eu deixasse de lado a consciência planetária para amparar os seus corações humanos, em suas provas e purificações, para trazer-lhes um alento de esperança, Minha Missão neste lugar estaria incompleta.

Quisera, sim, com todo o Meu Amor, colocá-los em Meus Braços e pedir a intercessão do Pai para suas pequenas almas.

Quisera dissolver em seus corações o que os impede de encontrar a Deus, de render-se a Ele, de dizer-Lhe sim, apesar de qualquer dificuldade, apesar de qualquer ilusão sobre si mesmos.

Mas hoje devo mostrar-lhes algo um pouco mais amplo. Hoje, devo levar suas consciências à Consciência de Deus de uma forma diferente, porque não só o coração humano tem grandes necessidades, também a consciência dos Reinos da Natureza, neste lugar, assim como em todo o planeta, necessita de suas orações.

Filhos Meus, trago-lhes aqui para contemplar as montanhas, para que as reverenciem e lhes agradeçam por sustentarem a Terra, por transmutarem e transformarem toda a carga psíquica, emocional e mental que o ser humano gera e que, por permanecer na Terra, terminaria com ela em um único dia. 

Por meio dessas montanhas, revelo-lhes um mistério: a consciência viva dos Reinos da Natureza. Uma consciência que sente, que ama, que observa, que busca compreender a evolução da humanidade para, assim, viver a própria evolução.

Diante de vocês, contemplem um lindo vale; dentro dele, porém habita uma grande dor: a dor da consciência indígena, a dor dos Reinos da Natureza, não só deste lugar, mas de muitos outros espaços do planeta. Dentro deste vale habita uma grande dor: a dor do Coração de Deus pelo não despertar da humanidade, pela ignorância e pelo egoísmo que ainda vivem no coração humano.

Dentro deste grande vale também habita uma esperança, a esperança de que vocês, que estão despertando, possam comungar da Natureza, não apenas para usufruir de sua presença na Terra, mas para colaborar conscientemente com sua missão. Não é apenas a humanidade, filhos, que deve crescer e evoluir neste mundo; cada criatura que vive deve evoluir. E quando falo de vida, falo de uma vida que vocês não compreendem, porque muitos não acreditam que uma montanha tenha vida, que os minerais tenham vida, que os elementos tenham vida.

Nesta Terra, tudo o que podem ver, que evolui, que cresce, que se transforma, tem vida. Também muitas coisas invisíveis têm vida.

Hoje, diante deste vale, revelo-lhes também uma vida que, apesar de não estar mais neste mundo, segue padecendo sua experiência nele. A consciência indígena, que nestes campos habitava, necessita do auxílio do coração humano. E muitos se perguntam: como auxiliá-los? Compreendendo-os, aprendendo com eles da unidade com a Natureza, da simplicidade, da vida fraterna, comunitária, a vida sem competição, a vida em colaboração mútua.

Hoje, Eu lhes peço, filhos, que vão em auxílio daqueles seus irmãos dos povos originários que ainda vivem nesta Terra e que estão sofrendo a degeneração da pureza de sua origem. Porque, assim como fez com toda a pureza dos corações, a densidade deste mundo está fazendo desaparecer aquele Dom Divino que o Criador entregou aos povos originários: é o espírito do serviço, da Caridade Crística, que vai além de um ato de caridade, assim como conhecem.

A Caridade Crística está preenchida de um Amor Divino; é uma caridade que doa sem esperar resultados, sem esperar a transformação do próximo, sem esperar agradecimento. Doa pela simples necessidade de amar e isso é o que custa muito ao coração humano. Por isso, até hoje, esses povos que há tantos séculos passaram pela Terra ainda padecem a mesma dor, porque para libertá-los, filhos, é necessário um amor único, verdadeiro e puro.

Hoje lhes trouxe aqui porque queria depositar este amor em seus corações e despertá-los para que possam vivê-lo no que ainda lhes resta desta experiência na Terra. Ainda que para muitos não reste muito tempo, ainda que seja no último instante da vida, se experimentarem o amor verdadeiro, esse amor abrirá as dimensões e transformará o destino deste universo em que vivem.

Hoje lhes pedirei que orem Comigo para perdoar e dissolver a ignorância daqueles corações que, neste instante, não pedem perdão a Deus.

Filhos, se diante da necessidade do mundo reconhecem quão pequena é a própria dificuldade; se diante do sofrimento do mundo reconhecem quão pequeno é o próprio sofrimento e pedem perdão a Deus, neste dia, Eu lhes concederei a graça do perdão. Pela potestade que Deus Me deu e pela intercessão alcançada por Meu Castíssimo Coração, abrirei uma porta à Consciência Divina e depositarei, nos corações dos que têm fé e daqueles que a querem ter, a graça do perdão. E é dessa forma que Eu os ajudarei a não somente dar os próprios passos, mas ajudar a esta Terra, tão ferida e desamparada no vasto universo.

Digo que este mundo está desamparado, não porque o Criador o desamparou, mas porque, para receberem uma Graça de Deus, devem abrir-Lhe a porta, como Eu farei agora. Eu abrirei esta porta porque Me dizem sim e porque Meu Coração também foi humano e, de alguma forma, ainda pertence a este mundo.

Para receberem o perdão, peçam perdão.

Peçam perdão pela ignorância humana.

Peçam perdão por não poderem abrir seus corações, por resistirem à Vontade de Deus.

Peçam perdão por não saberem amar nem compreender o próximo.

Peçam perdão por deixarem de lado um sofrimento milenar que, muitas vezes, está escondido sob o solo que pisam.

Peçam perdão por ignorarem os Reinos da Natureza; por apenas usufruírem deles.

Peçam perdão por terem perdido tantas vezes a oportunidade de perdoar.

Peçam perdão, como humanidade, por não viverem o Projeto divino e preferirem a imperfeição humana a eleger a Perfeição de Deus.

Peçam perdão por ainda gerarem tantos conflitos dentro e fora de vocês; por não compreenderem a grandeza destes tempos e tantas vezes se perderem em coisas tão pequenas.

Peçam perdão pelo passado, aquele que conhecem e aquele que não conhecem; o passado deste mundo e aquele que não pertenceu a ele, mas que trouxe consequências para a vida na Terra.

Eu não os perdoarei apenas pela Minha potestade. Eu os perdoarei porque estou imitando Aquele que perdoou primeiro e que depositou a essência do perdão na Terra. Eu perdoarei como o Meu Filho, porque Ele os perdoa todos os dias, mas nem sempre sabem valorizar esse perdão.

Eu os perdoarei em nome d’Aquele que entregou o Seu Corpo e o Seu Sangue e renovarei a Sua Entrega, demonstrando à humanidade que ela é eterna e que, pelos Seus méritos, mais de dois mil anos depois, nossos corações seguem perdoando. Com este ato, convido-os a realizar uma entrega verdadeira e a também perdoar.

Cantem a música que cantaram no princípio, mas, desta vez, cantem com maior verdade e recebam a cura e o perdão que, junto ao Meu Filho, depositarei nesta Eucaristia e através dela receberão esta Graça.

Depois de terem recebido a expiação de Meu Filho, por Sua Infinita Misericórdia, não guardem essa expiação apenas para vocês. Ofereçam, durante a comunhão com o Seu Corpo e o Seu Sangue, a Graça do perdão pelos mais necessitados, pelos Reinos, pelos povos originários, por seus irmãos e companheiros que estão neste caminho tentando perseverar.

Em união ao Coração de Meu Filho e ao Sacratíssimo Coração de Deus Pai e pela intercessão de Sua Divina Serva, Eu os perdoo e lhes peço que, ao menos, se esforcem todos os dias por não errar. Esforcem-se todos os dias para recordar a grandeza da vida e dos Planos de Deus e a pequenez da própria alma.

Lembrem-se todos os dias de que a Graça de Deus é infinita e o Criador apenas espera que Lhe abram os braços para vir em seu auxílio e despertar o Amor de Seu Filho, Cristo, em seus corações.

Pelo sinal da cruz carregada pelo Filho de Deus, Eu os abençoo

Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Eu lhes agradeço,

São José Castíssimo

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Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais

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