Jesus se submergia o tempo todo na gratidão do coração.

Para Jesus a gratidão era a primeira regra, que Lhe permitia refletir os lampejos de um Amor vivo e verdadeiro.

Sem a gratidão que Jesus sentiu o tempo todo por Seu Pai, Ele não poderia ter levado adiante a Sua Vontade Divina.

Porque a gratidão em Jesus permitia-Lhe, como homem e como Messias, confiar plenamente nos Mistérios do Pai, ainda que o mesmo Jesus soubesse parte desses Mistérios.

A Gratidão de Jesus trazia para a humanidade a revelação declarada da Sua Fé ardente, uma Fé que imprimia determinação e autoridade soberana ao momento de proclamar o Evangelho.

O sentimento permanente e imutável da Gratidão de Jesus levava-O a conhecer amplamente os sentimentos mais profundos e ocultos dos Seus irmãos, se esses eram puros ou impuros.

Esse dom do conhecimento profundo do ser humano, que Jesus viveu, não era com o fim de julgar, mas com o propósito de corrigir os costumes humanos que, em tempos passados, levaram à condenação espiritual de toda a humanidade.

A vivência da gratidão em Jesus O levava, o tempo todo, ao caminho do serviço pelos demais e à doação constante do Seu Divino Ser, inclusive por aqueles que O repudiavam e O negavam.

Jesus quis demonstrar que uma das principais bases do amor é a gratidão irmanada com a unidade. E que esses dois atributos, na prática sincera da vida dos seres humanos, levarão, sim ou sim, a encontrar um sentido mais elevado e superior sobre a missão pessoal do indivíduo e dos grupos de almas.

Jesus deixou o ensinamento de gratidão como uma mensagem constante para a transformação da condição humana.

Ter gratidão significa compreender, além de si mesmo, que o propósito que Deus deposita em nossas mãos tem um sentido maior do que possamos compreender e experimentar.

A gratidão nos leva pelo caminho da doação abnegada e espontânea; ajuda-nos, como seres humanos, a viver e entender a vida de outra ótica e de outra escala.

A gratidão nos revela a bondade e a misericórdia em tudo, faz-nos menos mesquinhos e nos torna mais atenciosos, atentos e disponíveis para com o semelhante.

A gratidão fecha a porta à soberba, ao reconhecimento dos espaços ou das tarefas que cremos ter sob o nosso poder.

A gratidão desmente as nossas aparências e nos conduz, docemente, pela senda da Verdade.

Por essa razão, a gratidão que Jesus vivia e emanava era muito grande, a ponto de haver poucas consciências que pudessem alcançar a verdadeira e divina Pessoa de Jesus.

A gratidão leva ao rompimento das correntes e dos atavismos; ela é o portal para a nossa verdadeira liberdade.

A gratidão nos recorda a humildade.

Agradeço-lhes por imitarem a gratidão de Jesus!

Abençoa-os,

Seu Mestre, Cristo Jesus