Sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Aparições
APARIÇÃO RESERVADA DA VIRGEM MARIA NO CENTRO MARIANO DE AURORA, PAYSANDÚ, URUGUAI, AO VIDENTE FREI ELÍAS DEL SAGRADO CORAZÓN DE JESÚS

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Filhos amados,

Prestem atenção no que hoje vou dizer-lhes.

É um momento importante em que suas consciências podem aprofundar-se no despertar para ir ao encontro da verdadeira vida que se vive no universo, para ir ao encontro da verdadeira vibração que pode chegar a vocês em auxílio e em proteção.

Hoje, sobre as palmas de Minhas mãos, trago-lhes a esfera de Luz da consciência arcangélica e angélica. Esta é a essência que Deus utilizou para criar Seus anjos e arcanjos, todas as Suas hostes de Luz.

Agora coloquem sua consciência neste espaço, nesta vibração e dimensão.

Por um momento, percebam como é possível, através de Minhas Palavras, sair da esfera terrestre, da condição humana e do caos, para que, dentro de cada um de vocês, encontrem o verdadeiro ser, a pureza original. 

Através desta esfera criadora, Deus manifestou o universo mental ultraterrestre antes que existisse o universo material.

Assim, filhos Meus, podem compreender quão antigo e valioso é esse momento em que o Pai Eterno colocou Seu Olhar e Seu Amor para poder criar e manifestar Suas hostes de Luz.

Esta esfera, que hoje trago em Minhas mãos, é a esfera criadora, uma das tantas esferas que o Pai utilizou e manifestou para concretizar Sua Vontade dentro da Criação.

Uma esfera semelhante existe sobre o universo material. Imaginem quão antigo foi esse momento em que tudo se manifestou e se criou para a Glória de Deus, para louvá-Lo e honrá-Lo como Ele é, a própria Fonte, o Amor, a Unidade e a Misericórdia.

Desta esfera criadora que hoje trago em Minhas Mãos, como lhes disse no princípio, surgiram as hostes arcangélicas e depois as angélicas e assim, sucessivamente, os exércitos de Luz de cada Pai Criador, de cada Arcanjo, formando a Hierarquia Angélica, os comandos sagrados para levar adiante o importante Projeto de Deus no universo material.

Imaginem por um momento, filhos Meus, que antes que vocês existissem, já estava presente a consciência arcangélica e angélica, aprendendo a dar os primeiros passos no serviço incondicional a Deus, aprendendo a manifestar e a concretizar a Lei para que os Mandamentos pudessem expressar-se, algum dia, em sua civilização e em outras, para que, através das Leis divinas, espirituais e materiais, todos os Meus filhos no universo aprendessem a evoluir.

O Pai sabia, desde o princípio, que o Projeto do universo material poderia ter suas oscilações antes de o anjo caído abandonar a Vontade Divina.

Nessa oscilação gerou-se a dualidade, o que hoje vocês conhecem como livre-arbítrio, a liberdade de decidir e de assumir as consequências e os efeitos das decisões de cada ser humano.

Por isso, viver na Vontade de Deus é algo mais que aceitá-la, é algo mais que vivê-la, é poder ter toda a consciência impregnada por essa Lei, por essa vibração que só os elevará ao sentido do propósito e da meta.

Essa Vontade foi cumprida desde o princípio pelos arcanjos, os anjos e todas as hostes de Luz, os chamados coros celestiais.

Assim, seguindo as indicações da Fonte Divina, da Consciência Criadora, depois de haver formado e gestado as diferentes Hierarquias Angélicas, chegou o momento da criação do universo material, através da alquimia divina e da intervenção de Leis divinas, de Raios divinos e também de correntes cósmicas que permitiram criar o universo material e, assim, os primeiros planetas, surgidos das grandes estrelas muito antigas, que hoje não existem mais no universo material, mas que deram o impulso para poder concretizar a Vontade do Pai, missão e ao mesmo tempo operação divina levada adiante pelos exércitos de Luz, as diferentes Hierarquias Angélicas, sob a guia dos Arcanjos.

Assim, cada Pai Criador, aos pés da Fonte Única, recolheu o que Deus, com Amor, Unidade e Misericórdia, entregou para cada um deles; cada um recebeu a sua esfera divina.

Doze esferas criadoras foram destinadas a manifestar a vida do universo material, com a finalidade principal e o propósito primordial de que as criaturas que surgiriam dos Lagos de Luz do universo pudessem ter uma importante condição, que era, e que hoje é, a conexão divina com a Fonte a fim de que, independentemente de qualquer situação ou experiência no Céu como na Terra, as criaturas pudessem aprender a unir-se ao Alto, a entrar em comunhão com a Fonte para poder regenerar-se e curar-se.

Essas doze esferas, nas mãos dos Arcanjos, foram levadas até os umbrais do universo ultraterrestre, onde, a partir dali, se começaria a criar o universo material.

Através de portas divinas, os Arcanjos chegaram aos umbrais do grande vazio cósmico, onde ainda reinava um profundo silêncio. Momentos depois, os doze Arcanjos uniram-se em oração e em súplica para que a Fonte Divina os ajudasse a realizar e concretizar a missão que o Pai Eterno lhes havia confiado.

Foi então que um dos Arcanjos se rebelou, seu interior afastou-se da conexão divina e principalmente do Amor, separando-se absolutamente da sabedoria e do entendimento da Ciência Divina que Deus propunha, naquele tempo, para criar o universo material.

O Trono de Deus, reconhecendo essa falha importante, demitiu-o para que, em um espaço do universo cósmico, refletisse e reconsiderasse, a fim de realinhar sua consciência com a Fonte Divina e curar sua consciência dos sentimentos opostos a Deus.

Enquanto isso, os outros Criadores, os Arcanjos, começaram a levar adiante essa missão. Reuniram por um momento todas as esferas criadoras nas quais estava depositada, em cada uma delas, a Vontade de Deus.

Em cada uma dessas esferas criadoras existia o surgimento de civilizações, ou seja, da vida nos diferentes universos materiais que seriam criados.

Mas havia uma dessas esferas criadoras que tinha um desejo ardente e profundamente espiritual da parte de Deus, o que hoje chamamos de Universo Local. Dali deveria surgir, ao menos, a maior experiência crística de amor, ainda que nesse momento Deus não tivesse expressado Sua Segunda Pessoa, o Filho.

Nesse momento, os Criadores levaram adiante a Vontade de Deus. Oraram, suplicaram e, conectando-se com a Fonte Suprema, começaram a criar, através da vibração e do som, o universo material.

Foi então que Andrômeda se tornou o centro deste Universo Local, como foi até estes tempos.

Um Governo espiritual e cósmico deveria desenvolver-se a fim de que fosse a ponte intermediária para que as demais criaturas pudessem viver na Lei e cumpri-la, pudessem alcançar a felicidade de evoluir e de estar em contato com a Fonte de forma eterna.

Enquanto as primeiras criaturas eram criadas nos Lagos de Luz, o Pai Criador que se rebelou começou a criar a dualidade, o sentimento de que as criaturas podiam decidir por si mesmas, sem importar as consequências nem os resultados, sem ter presente que a Lei é a energia que ajuda a alinhar a consciência com o Propósito que a conduz e a guia para sua meta espiritual e interna.

A vida evolutiva foi sendo gerada nesse Universo Local como em outros. O tempo foi passando, as experiências foram desenvolvendo-se, e Deus contemplava como Suas criaturas, as quais ama profundamente, respondiam-Lhe.

Com isso, quero dizer-lhes, filhos Meus, que o Projeto de Deus sempre se atualizou, sempre se adaptou às realidades deste universo material, como do universo mental.

Inevitavelmente, no ingresso da dualidade ou do livre-arbítrio, as criaturas foram realizando suas experiências e cometeram muitos erros.

Depois de milhões de anos do seu tempo, surgiu do Pai Eterno a criação de uma civilização, sua civilização da superfície da Terra, que não só pudesse viver a conexão com a Fonte, a comunhão com o Alto, mas que também expressasse a vida crística.

Nos primeiros tempos desse Projeto genético humano, a humanidade conseguiu dar seus primeiros passos. Houve falhas importantes na história da humanidade, como até os tempos de hoje.

Para que esse Projeto na superfície da Terra não se perdesse e fosse abortado, a própria Fonte Divina, o próprio Deus, o Todo-Poderoso, decidiu expressar materialmente Sua Segunda Pessoa, o Filho, e O trouxe à Terra.

Mas Ele deveria deixar uma lição e uma instrução importante para todas as gerações que passariam pela humanidade, para todas as criaturas que teriam a oportunidade de viver neste planeta escola sua redenção e o perdão.

Para isso, Cristo encarnou em um lugar muito humilde e simples, como o foi em uma gruta. Deus nunca poderia haver nascido em um trono ou em um palácio, porque não seria o próprio Deus.

No nascimento de Jesus, no presépio de Belém, poderão ver representada, com uma visão clara, a humildade do Pai Eterno, que é o que permite à Fonte governar toda a Criação e toda a vida.

Assim compreendam, filhos Meus, quão importante é viver essa humildade neste tempo para poder reconhecer o Deus interior de cada um, e assim poder transformar-se.

Hoje, na consciência desta humanidade, deposito esta esfera criadora, que é a que gerou o universo material e, especialmente, sua civilização, desde os primeiros tempos.

Através da esfera criadora, recuperem sua conexão com o Alto, com a Fonte, e voltem a unir-se ao Amor de Deus para que Ele volte a lhes dar Sua confiança e  Sua  Misericórdia, e o mundo recupere, como um todo, sua filiação com o Pai Eterno. Assim poderão viver na Lei, nos Mandamentos, não como a obrigação de cumprir uma regra, mas com a consciência aberta de saber que esse é o caminho para que cada um viva sua transfiguração e sua ascensão para chegar a fundir-se na Fonte Divina.

Abram seus corações para acolher este mistério. Levem em suas consciências este impulso do Divino Espírito e reafirmem seus votos com a Fonte da Criação para que o mundo receba a Graça de uma nova oportunidade, e assim a maioria possa alcançar a felicidade de estar em Deus e de pertencer ao Seu Reino.

Rezo para que alcancem esta Minha aspiração.

Eu os amo e os abençoo sob a Luz de Cristo, Nosso Senhor.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.